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NOSSA HISTÓRIA

Nossa paróquia recentemente celebrou seus 80 de anos de existência.

De lá para cá, tem sido um caminho muito bonito, construído na simplicidade

e com o empenho solidário dos membros desta nossa amada família de Santana.

Em toda a Arquidiocese somos a única comunidade paroquial

que recebeu a honra, até então, do título da "Mãe da Mãe do Senhor", a avó de Jesus!

A VENERAÇÃO
DE SANTANA

A religiosidade foi um capitulo marcante na história do arraial do Curral Del Rei. Em 1890, um ano antes da decisão de mudança da capital, havia no local três templos católicos: a Matriz da Boa Viagem e as capelas do Rosário e de Santana. A população era estimada em 4.000 pessoas. A capela de Santana, localizada na rua do mesmo nome, no alto da Boa Vista (hoje, R. Sergipe, entre rua Gonçalves Dias e Av. Brasil), era um templo pequeno, rústico e inacabado. Dali se tinha uma bela vista da região da futura Belo Horizonte. Era o mais humilde dos três templos da época, mas nenhum o superava em lendas e milagres. Seu construtor, um velho caboclo de nome João Evangelista, obtinha os parcos recursos para sua construção através dos próprios milagres da padroeira, “que, ao simples contato ou a simples vista da sua imagem, curava os enfermos e aliviava os mais rebeldes padecimentos, das esmolas que lhe davam os beneficiados pela santa, destinava o caboclo a melhor parte da capelinha...“. A fama dos milagres operados pela santa cresceu muito, mas também atraiu o despeito e a inveja de algum curraleiros, que acusaram o caboclo de viver às custas dos devotos da santa e acabaram por denunciar João Evangelista ao vigário da freguesia. Amargurado pelas maldades daqueles conterrâneos, ele humildemente fez sua defesa perante o padre, não sem antes pedir a Santana que se colocasse ao lado da verdade: ”... que (ela) fizesse brotar os esteios da capela que em sua honra erigira...e os esteios, que eram feitos de aroeira, cobriram-se de verdes e viçosas folhas, que o povo... se apressou em colher, uns para delas se utilizar como lenitivos nas suas dores e doenças, guardando-os outros como preciosa relíquia ...”. Esta capelinha de Santana, ameaçando ruir, foi demolida em 1894 pela Comissão Construtora da Nova Capital, logo no início dos seus trabalhos. E “a imagem milagrosa que a habitou, piedosamente recolhida por um antigo habitante do Curral Del Rei, o Sr. Batista Júnior, cuja família conserva com carinho e respeito a tão veneranda santa“( citação 1924)

A CAPELA  
DO CURRAL DEL REY

A devoção a Santana, no entanto, não definhou, muito menos caiu no esquecimento. Seus fiéis devotos mantiveram-se unidos, reunindo-se na igreja matriz da Boa Viagem ou na de Santa Efigênia dos Militares. No final dos anos 20 do século passado, D. Carolina Dias de Figueiredo, fervorosa devota da Santa e moradora do bairro da Serra, onde possuía muitos terrenos, doou uma área para a construção de um novo templo dedicado a Santana e onde pudesse ser exposta a imagem venerada na velha capelinha do caboclo João Evangelista. A inauguração da nova capela ocorreu em 26 de julho de 1930 e a antiga imagem foi entregue á comunidade pela sra. Maria Batista Vieira, logo atraindo seus devotos e os moradores do bairro da Serra. Em 15 de julho de 1936, o bispo D. Antônio dos Santos Cabral, titular da diocese de Belo Horizonte, assinou decreto desmembrando a paróquia de Santana das paróquias de nossa Senhora de Boa Viagem e de Santa Efigênia dos Militares, sendo seu primeiro vigário o padre Luiz Gonzaga Plá. A construção patrocinada pela doadora permaneceu inalterada até o final dos anos 60, quando foi oficializada a doação à Mitra Arquidiocesana do terreno cedido por D. Carolina. Pequena para abrigar seus devotos e os moradores do bairro, alguns anos depois foi iniciada a construção da atual Igreja de Santana da Serra, tal como a conhecemos hoje. Duas curiosidades a respeito da igreja de Santana: o nome do bairro Serra refere-se ao córrego de mesmo nome, que teve grande importância no abastecimento da nova capital, levando água às regiões mais elevadas da cidade, como a Praça da Liberdade, no antigo alto da Boa Vista, local da capelinha do caboclo João Evangelista. E a nova Igreja quase foi vizinha da “grande catedral planejada para Belo Horizonte”, que seria erguida no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Contorno (hoje Praça Milton Campos). A cripta do templo chegou ser construída, mas as obras não avançaram. O projeto previa um templo para 12 mil pessoas e mais alto que basílica de São Pedro, em Roma. 

A NOSSA COMUNIDADE HOJE

A Paróquia de Santana é uma unidade da Arquidiocese de Belo Horizonte - MG. Sua missão é evangelizar por meio de ações solidárias com os pobres e necessitados, promovendo uma cultura de paz e de fraternidade entre as pessoas que buscam a Deus e na Igreja um conforto para as situações de aflição e orientação. Esse serviço de evangelização se declina de modo a difundir a mensagem do evangelho, mas também em ações de assistência entre as pessoas: clínica odontológica, visita aos enfermos, Biblioteca comunitária, Alcoólicos Anônimos, Pastoral de assistência às pessoas em situação de rua, Brechó Solidário, conscientização política e outras.

AS VOZES DE SANTANA

O seguimento de Jesus tendo como inspiração a sua avó, Santana, é vivido concretamente por mulheres e homens de valor. São fiéis batizados que doam seu tempo e abrem espaço em sua vida para manifestar a alegria de associar-se a Cristo e construir um ambiente propício para que seja antecipada entre nós a alegria do reinado de Deus.

SOBRE NÓS

A Paróquia de Santana pertence à Arquidiocese de Belo Horizonte e integra

a Forania Santa Efigênia na Região Episcopal Nossa Senhora da Piedade.

ENDEREÇO

Rua Bernardo Figueiredo, 131

Bairro Serra - CEP 30220-140

Belo Horizonte - MG

 

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